Saturday

Vira a página


Estava aqui a pensar... a pensar em algo, a tentar perceber até que ponto é que sei o que sei... E acabei por chegar a uma brilhante conclusão, acho que não sei muito, acho que as minhas verdades absolutas não sao tão verdades nem sao tão absolutas quanto a minha mente de criança adulta acredita.
Olho pela janela e penso na minha conclusão, acho que devia estar triste... desapontada, afinal de contas eu sou a pessoa das respostas, a chica esperta, a sabichona no entanto não sei nada. Acho que gosto da conclusão a que cheguei. Dispo-me de respostas, encho-me de perguntas e rumo a um novo ano com um pouco mais de experiência, maturidade, curiosidade, felicidade e esperança.
Bom Ano!!!
Um novo começo para um final fantástico!!!

Monday

Desvaneios


Let the game begins!!!

Sunday

Uma lufada de ar fresco

Hummm... Vamos brincar?

Monday

Desespero


E a historia repete-se!!! Mudam-se as personagens mas o enredo é o mesmo. A piada da minha vida.

Saturday

Musicalidades


Apologize
I'm holding on your rope,
Got me ten feet off the ground
And I'm hearing what you say but I just can't make a sound
You tell me that you need me
Then you go and cut me down, but wait
You tell me that you're sorry
Didn't think I'd turn around, and say...

that it's too late to apologize, it's too late
I said it's too late to apologize, it's too late

I'd take another chance, take a fall
Take a shot for you
And I need you like a heart needs a beat
But it's nothing new - yeah
I loved you with the a fire red-

Now it's turning blue, and you say...
I'm sorry like an angel
heaven let me think was you
But I'm afraid...

It's too late to apologize, it's too late
I said it's too late to apologize, it's too late whoaa ohhh...

It's too late to apologize, it's too late
I said it's too late to apologize, it's too late
I said it's too late to apologize, yeah-
I said it's too late to apologize, yeah-
I'm holding on your rope, got me ten feet... off the ground...


OneRepublic ft Timbeland

Monday

Desvaneios


I'll show you mine if you show me yours...

Friday

Pub

E ainda dizem que a publicidade não ensina nada...

Thursday

Desvaneios


"Nunca mais digo um dia...."

Pub


"Um dia beijo-te a meio de uma frase... pena que hoje não é o dia"

Tuesday

Quotes...2


"Kiss: keep it simple stupid"
by Mini Me

Mitos e Lendas


Filha do rei Eetes e princesa da Cólquida, Medéia é por vezes descrita como sacerdotisa de Hécata e, por vezes, como filha da deusa, o que explicaria os seus conhecimentos profundos das artes mágicas.
A história de Medeia começa depois de Jasão ter chegado à Cólquida, do Reino de Iolcos, para reclamar o velo de ouro para si. Como é frequente em muitos mitos, Eetes promete-lhe o velo, desde que o herói cumpra uma tarefa. Jasão teria de lavrar um campo com dois touros monstruosos e indomados, de cascos de bronze e que expeliam fogo pelas narinas, que lhe tinham sido oferecidos por Hefesto. Em seguida, teria de semear no campo lavrado os dentes de um dragão que fora morto por Cadmo em tempos passados. Segundo alguns relatos, Hera, como protectora de Jasão, terá nesta altura, convencido Eros, ou Afrodite a providenciarem que Medeia se apaixonasse por ele. Ela, conhecedora dos segredos de todas as artes ocultas, afeiçoada ao herói, conhece, contudo, quais as pretensões de seu pai. Medéia promete, então, ajudar o estrangeiro, conseguindo de Jasão a promessa de que se casaria com ela, e a levaria consigo no caminho de volta a Iolcos. Medéia oferece, então, ao argonauta, um unguento que deveria usar no corpo e no seu escudo, tornando-o invulnerável ao fogo e ao ferro durante um dia - o suficiente para enfrentar os touros e lavrar o campo.
Medéia adverte-o também de que dos dentes de dragão nascerá uma seara de soldados que se virarão contra ele e que o tentarão matar. Contudo, Medéia, conhecedora da história de Cadmo, dá-lhe a simples solução para o problema: basta lançar uma pedra, de longe, para o meio desse exército erguido da terra. Os soldados entrariam em discussão sobre quem atirara a pedra e matar-se-iam uns aos outros. Com tais conselhos, Jasão executou as tarefas com facilidade e voltou a reclamar o velo de ouro a Eetes.
O rei da Cólquida, furioso, resiste e tenta frustar de novo os intentos de Jasão, tentando incendiar a nau Argo, de onde este viera, além de pretender matar a sua tripulação. É novamente Medeia quem ajudará Jasão a escapar a esse destino, ao adormecer com narcóticos o dragão que guardava o velo de ouro e avisando-o dos planos do pai. Conseguem, assim, fugir da Cólquida, com o tesouro almejado. Numa versão da história, durante a fuga, Medeia terá curado Atalanta de feridas graves.
É então que o lado cruel de Medeia se revela pela primeira vez. Quando partem , leva consigo Apsirto, seu irmão, sabendo que não tardaria que seu pai lhes fosse no encalço. Para o atrasar, mata o irmão e despedaça-o, dispersando os restos mortais pelo caminho, sabendo que o pai tentaria recolher cada pedaço para lhe dar a sepultura devida. O crime fá-los incorrer, contudo, na ira de Zeus que faz afastar a expedição da sua rota. Então, é a própria nau, Argo, onde seguem que ganha o dom da fala e que os informa que terão de ser ritualmente purificados do crime cometido contra Apsirto junto de Circe, tia de Medeia (filha de Helios - o Sol, tal como o seu pai). Param, por isso, algum tempo junto da feiticeira que os purifica, mas não aceita a permanência de Jasão no seu território.

De volta à Tessália, atribuiu-se a Medeia a profecia de que o timoneiro da nau Argo, Eufemo, governaria a Líbia - o que viria, contudo, apenas a cumprir-se no seu descendente Bato. Chegados a Creta, Medeia voltou a ter um papel importante perante Talo, o homem de bronze, que, quase invulnerável, rondava a ilha, lançando pedras contra as naus que se aproximassem para que não chegassem a acostar. O seu ponto fraco consistia numa veia protegida por uma cavilha, no fundo da perna. Existem muitas versões sobre a morte do gigante. Se há autores, como Apolodoro, que a atribuem a uma flecha disparada por Peante, a maioria das versões atribui este novo sucesso às artes mágicas de Medeia que o terá enfeitiçado a partir da nau, levando-o à loucura com falsas visões de imortalidade se retirasse a cavilha, ou, através de drogas que o levaram a ferir-se com uma rocha no ponto sensível do seu corpo. Morrendo o gigante, a tripulação pode descansar em terra firme. Vários comentadores do mito consideram que foi a própria Hera, mulher de Zeus, a dispor o destino de Jasão em direcção à Cólquida, para que este trouxesse consigo Medeia, a mulher certa para levar Pélias à morte. Com a chegada de Medeia e Jasão, o tirano recusa-se a largar o poder. O facto de ter atentado contra a vida de Jasão ao enviá-lo na demanda do velo de ouro, faz com que Medeia engendre uma nova forma de o levar à perdição, fazendo uso das artes ocultas e de alguma astúcia. Fazendo-se amiga das filhas do rei, diz-lhes que é capaz de rejuvenescer quem ela quiser. Para o provar, mandou esquartejar um carneiro velho e colocou-o dentro de um caldeirão com uma poção fervente. De seguida, retirou o animal, inteiro e de bastante boa saúde. Outros autores sustentam que fez a prova com Éson, o próprio pai de Jasão, o que lhe dava ainda mais crédito. As raparigas, excitadas, correram a esquartejar o pai e lançar os seus pedaços dentro do caldeirão. Como é óbvio, não voltou a sair de lá com vida. Depois deste incidente macabro, Medeia fugiu com o seu amado para Corinto.

Em Corinto, a felicidade de Medeia foi de pouca duração. Já com filhos de Jasão, foi alvo da intriga do rei Creonte que influenciou Jasão a deixá-la, de modo a casá-lo com a sua filha, Creúsa (ou Glauce). Tendo convencido Jasão, tratou de banir Medeia de Corinto. Esta, contudo, antes de abandonar a cidade, ainda conseguiu vingar-se, novamente aliando astúcia com magia. Fez chegar às mãos de Creúsa um vestido e jóias - um presente literalmente envenenado, já que cada acessório tinha sido embebido numa poção secreta. Assim que a sua rival se vestiu, sentiu o seu corpo invadido de um fogo misterioso que logo se espalhou para o seu pai, que a tentou socorrer, bem como para todo o palácio - episódio este que tem semelhanças com a morte de Héracles, por obra de Nesso. Alguns narradores contam que Medeia, em fuga, não teve possibilidade de levar consigo os filhos que, perante a negligência de Jasão, foram apedrejados até à morte pela família de Creonte, como vingança.

Contudo, a versão mais conhecida é ainda mais sombria e deve-se a Eurípides, na sua tragédia Medeia, apresentada pela primeira vez em 431 a.C.. Aqui, é a própria Medeia quem mata os filhos antes de fugir para Atenas, não num acesso de loucura, mas num ato de fria e premeditada vingança em relação ao marido infiel. Eurípides foi, na altura, acusado de ceder perante um elevado suborno de cidadãos coríntios que preferiam uma versão onde não fosse o povo daquela cidade a cometer o infanticídio.

Medeia fugiu para Atenas, onde se casa com o Rei Egeu. Eles tiveram um filho, Medo. Quando Teseu volta, Medéia tenta envenená-lo, mas Egeu descobre que Teseu era seu filho e impede o assassinato.

Medéia e Medo voltam para a Cólquida, e descobrem que Eetes tinha sido deposto por seu irmão Perses. Medéia e Medo matam Perses, e Medo se torna rei. Quando Medo conquista um grande território, este passa a se chamar Média.

Loucuras...


Porque eu posso!!!

Desvaneios...


Percorrer este caminho... este caminho tão longo... tão solitário... tão escuro. Acho que tenho medo... acho que tenho medo desta escuridão que me envolve, acho que temo este longo caminho cheio de sombras, cheio de medos... cheio... vazio... de um vazio enorme.
Mana da-me a mão, ajuda-me através desta escuridão, afugenta as sombras, traz a luz de volta, porque sem ti não consigo, sem ti não sou eu, sem ti não existo.

Monday

Puro Plágio





Michael Bublé - Quando, Quando, Quando

Tell me when will you be mine
Tell me quando quando quando
We can share a love devine
Please don´t make me wait again

When will you say yes to me
Tell me quando quando quando
You mean happiness to me
Oh my lover tell me when

Every moments a day
Every day seems a lifetime
Let me show you the way
To a joy beyond compare

I can´t wait a moment more
Tell me quando quando quando
Say its me that you adore
And then darling tell me when

Every moments a day
Every day seems a lifetime
Let me show you the way
To a joy beyond compare

I can´t wait a moment more
Tell me quando quando quando
Say its me that you adore
And then darling tell me when

Whoa lover tell me when
Oh darling tell me when
Oh come on tell me when
Yea tell me when

Desabafo...


Começar de novo...Começar do principio sem passado, sem futuro certo... sem certezas, apenas vontade de começar, vontade de viver vontade de... respirar... começar, sem nada a perder, após tudo ter perdido. Viver a vida aproveitar ao máximo, amar chorar, sofrer, gritar... VIVER!!! Só? Só quero viver, quero encontrar alguém, porque tenho amor para ti, e não tenho mais nada a provar senão a ti... da-me uma chance de ser Eu só eu. Despida de mascaras de jogos de fugas. Só quero ver até que ponto te consigo provar... que sou eu que queres. Será que aguentas... de alma e coração... será?

Friday

Momentos...


Somewhere over the rainbow


Somewhere over the rainbow
Way up high
There's a land that I heard of
Once in a lullaby

Somewhere over the rainbow
Skies are blue
And the dreams that you dare to dream
Really do come true

Some day I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemondrops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me

Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly
Birds fly over the rainbow
Why then, oh why can't I?
Some day I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemondrops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me

Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly
Birds fly over the rainbow
Why then, oh why can't I?

If happy little bluebirds fly
Beyond the rainbow
Why, oh why can't I?

Wednesday

Copy/Paste


"A felicidade é um sentimento maravilhoso. Faz-nos sentir bem em qualquer situação. Dá-nos esperança e momentos de desespero. Faz-nos sentir em paz num mundo de confusão. Queremos que nos sintamos felizes sempre que desejarmos."
Billy Mills/ Nicholas Sparks

Mitos e Lendas


Um certo dia, Vénus estava admirando a terra quando avistou uma bela moça chamada Psique, uma moça muito bela. Vénus era uma deusa muito vaidosa e não gostava de perder em matéria de aparência, muito menos para uma mortal. Vénus chamou Mercúrio e disse-lhe: "- Mande esta carta para Psique." Quando Psique recebeu a carta ficou admirada, recebendo uma carta de uma deusa. Mas ficou muito decepcionada quando a leu. Na carta havia uma profecia clamada pela própria Vénus. A profecia dizia que Psique ia se casar com a mais horrenda criatura. Psique ficou desesperada, foi contar para suas irmãs. Psique era muito inocente e nunca percebeu que suas irmãs morriam de inveja dela.

Enquanto isso, no Monte Olimpo, Vénus chamou seu filho Cupido: "- Meu caro filho, preciso de um grande favor seu. Quero que você vá a terra e atire uma de suas flechas de amor em Psique, e faça com que ela se apaixone pelo homem mais feio do planeta". Cupido gostava muito de sua mãe e não quis contrariá-la. Então foi. Quando anoiteceu, Cupido foi até a casa de Psique, entrou pela janela avistou um rosto perfeito, traços encantadores. Cupido chegou bem perto para não ter a chance de errar o alvo (apesar de ter uma mira muito boa, mas estava encantado com a bela jovem). Se preparou para atirar, esticou o seu arco e quando ia soltar a flecha, Psique moveu o braço, e Cupido acertou ele mesmo. A partir daquele instante Cupido ficou perdidamente apaixonado pela jovem. Voltou para casa, mas não conseguiu dormir pensando na bela Psique.

No dia seguinte, Cupido foi falar com Zéfiro (o vento oeste) e pediu para que transportasse Psique para os ares e a instalasse num palácio magnífico, onde era a casa de Cupido. Quando a noite caiu, a moça ouviu uma voz misteriosa e doce: "- Não se assuste, Psique, sou o dono desse palácio. Ofereço a ti como presente de nosso casamento, pois quero ser seu esposo. Tudo que está vendo lhe pertence. E tudo que deseja será concebido. Zéfiro estará às suas ordens, ele fará tudo o que você quiser. Eu só lhe faço uma exigência: não tente me ver. Só sob esta condição poderemos viver juntos e sermos felizes".












Toda noite Cupido vinha ver Psique, mas em uma forma invisível. A moça estava vivendo muito feliz naquele lindo palácio. Mas passando os dias Psique ficava cada vez mais curiosa para saber quem era seu marido. Certa noite, quando Cupido veio ver Psique, eles se encontraram e se amaram. Mas quando Cupido adormeceu, Psique escondida e em silêncio pegou uma lamparina e acendeu-a, e quando ela viu o belo jovem de rosto corado e cabelos loiros, ficou encantada. Mas num pequeno descuido ela deixou cair uma gota de óleo no braço do rapaz, que acordou assustado e, ao ver Psique, desapareceu. O encanto todo acabou, o palácio os jardins e tudo que havia em volta desapareceu, como num passe de mágica. Psique ficou sozinha num lugar árido, pedregoso e deserto.

Desconsolado, Cupido voltou para o Olimpo e suplicou a Zeus que lhe devolvesse a esposa amada. O senhor dos deuses respondeu: "- O deus do amor não pode se unir a uma mortal". Mas Cupido protestou. Será que Zeus que tinha tanto poder não podia tornar Psique imortal? O deus dos deuses sorriu lisonjeado. Além do mais como poderia de deixar de atender a um pedido de Cupido, que lhe trazia lembranças tão boas? O deus do amor o tinha ajudado muitas vezes, e talvez algum dia Zeus precisaria da ajuda de Cupido de novo. Seria mais prudente atender o seu pedido. Zeus mandou Hermes ir buscar Psique e lhe trouxesse para o reino celeste. Então Zeus, o soberano, transformou Psique em imortal. Nada mais se opôs aos amores de Cupido e Psique, nem mesmo Vênus, que ao ver seu filho tão feliz se moveu de compaixão e abençoou o casal. Seu casamento foi celebrado com muito néctar, na presença de todos os deuses. As Musas (jovens encantadas, que eram acompanhantes do deus Apolo) e as Graças (jovens que representavam a beleza que acompanhavam a deusa Venus) aclamavam a nova deusa em meio a cantos de danças. Assim Cupido viveu sua imortalidade com o ser que mais amou.

Thursday

Desvaneios...



Preciso que tudo corra bem...

Tuesday

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Morada: Rua da Barraca 63 - Bairro Alto - 1200-048 - Lisboa - Tel.213473032

Monday

Mitos e Lendas


Cleópatra, a sétima rainha ptolemaica desse nome, tinha cerca de 18 anos de idade em 51 a.C, quando subiu ao trono que partilhava com seu irmão Ptlomeu XIII (tinha 9 anos de idade) que, de acordo com o costume egípcio era também seu marido. Já então Roma estava intervindo com frequência na política do Egipto ptolemaico e os pretendentes ao trono procuravam a aprovação romana. Cleópatra queria reinar sozinha, mas os aliados de seu irmão se opuseram a ela e a expulsaram do reino. Indo refugiar-se na Síria, conheceu Júlio César, membro do Segundo Triunvirato Romano. Cleópatra estava disposta a conquistá-lo, para com suas tropas lhe ajudaria a recuperar o trono do Egipto.

Segundo conta a lenda, para conquistar César, ela se enrolou em um tapete, que o fez chegar até ele como presente. Quando ela saiu lá de dentro, o romano ficou maravilhado diante de tanta beleza e graça.

Cleópatra era uma mulher extraordinária e pouco comum. Era possuidora de uma beleza deslumbrante, acompanhada de um encanto pessoal e muita sensualidade. Enquanto alguns lhe atribuem inteligência, cultura e poder, também é descrita como uma mulher astuta, ambiciosa, manipuladora e algumas vezes, perversa. Em outras ocasiões apresentava-se como uma mulher fatal, amiga das orgias e liberta para o prazer. Com tantos atributos, Cleópatra era considerada a rainha exótica por excelência, em função de sua origem oriental.


Apesar de César estar perdido de amores por Cleópatra, decide voltar a Roma, mas deixa a mulher amada grávida de um filho que se chamaria Cesárion. Mãe e filho partem para Roma, onde Cleópatra é recebida como uma rainha, mas para os romanos ela não era mais do que uma amante de César. Esta viagem, independente de outros valores, nos revela o interesse por conhecer os costumes romanos e inclusive o desejo de uma oriental por ocidentalizar-se. Cleópatra permaneceu uma no e meio em Roma, em uma cidade que não podia se comparar com a bela Alexandria. A rainha estava protegida por César, mas tinha a esperança de alcançar uma união legal, o que nunca aconteceu.

A morte de César, com 56 anos, truncou os planos, mais políticos que pessoais de Cleópatra. Não só o assassinato, mas também o conhecimento do testamento de César, em que tornara seu único herdeiro Otávio, filho de uma sobrinha-neta por parte de sua irmã, fizeram compreender a rainha que momentaneamente deveria renunciar ao seu sonho. Sua vida e de seu filho corriam perigo e logo retornou ao Egipto, esperando o desenrolar de novos acontecimentos.

Cleópatra, de volta ao Egipto, sabia que ela não poderia manter a unidade de seu reino contra a invasão dos romanos e que seria necessária uma outra aliança para que não fosse atacada. Decidiu então conquistar Marco Antônio, outro membro do Triunvirato que governava a República Romana. Contam que para conquistá-lo, preparou uma grande festa em sua honra, onde não faltaram presentes, belas mulheres e onde se utilizou de todos os seus encantos para seduzi-lo. Marco António não pode resistir à Cleópatra e durante um ano viveram em festa permanente. Em Alexandria, acabou permanecendo mais tempo do que deveria, impregnado com o ambiente helenístico da cidade, abandonando temporariamente a causa do Oriente, onde supostamente teria sido enviado para preparar um ataque contra a Pérsia.

Quando retornou a Roma, Marco António teve que explicar sua atitude no Egipto, pois era casado com a irmã de Otávio. O amor fatal de Marco António foi explorado por Otávio que, indignado por seu comportamento, conseguiu colocar o senado contra ele. Daí iniciou-se a guerra contra Cleópatra. As duas frentes se enfrentaram na batalha naval de Áccio. Sabe-se da derrota egípcia. Foi então que Marco António com seus desejos derrotados, suicidou-se com uma espada. E Cleópatra antes de ser prisioneira de Roma o que seria constrangedor demais para ela, fez o mesmo. Segundo a lenda, ela fez com que uma víbora picasse o peito, mais como vários outros fatos esse não foi comprovado. Cleópatra morreu aos 39 anos, assim sendo a última soberana do Egipto Antigo.